"Apagaram as luzes Brancas. Apagam sempre as luzes para que a noite caia (esfíngica) sobre as águas da cidade. Um barulho de barco a remos desliza como o ópio. Os pássaros do rio cantam os seus peixes mortos. Alguém grita um desastre para longe. Naufragaram? Os peixes apodrecem cada vez mais. Calada - a cisterna. Tingem-se de lodo as barbatanas. E não fomos. ontem, bastante europeus.
Sabe-se de um mapa antigo, disfarçado de (I)arei(r)a"
Fernando Grade, Estoril, 1973, in O Vinho dos Mortos
Sabe-se de um mapa antigo, disfarçado de (I)arei(r)a"
Fernando Grade, Estoril, 1973, in O Vinho dos Mortos
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